sexta-feira, 16 de abril de 2010

CHAMADAS DO SIATE AUMENTAM EM 20 POR CENTO

Mesmo com o carnaval – período em que há grande freqüência de chamados – ocorrendo em fevereiro, o número de ocorrências de urgência e emergência atendidos em Ponta Grossa aumentou no mês de março. De acordo com relatório distribuído pela gerência do sistema que engloba o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (SIATE) as ocorrências têm freqüência média bem inferior às 2h tradicionalmente registradas na cidade. Em fevereiro, foram 1.244 registros e, no mês de março, eles saltaram para 1.590, com uma alta de 21%.
Em fevereiro, foram 1.248 vítimas atendidas ao passo que em março esse total chegou a 1.590. As diferenças se verificaram – para mais – em praticamente todos os tópicos do relatório.
Em março, no entanto, o dia da semana com mais ocorrência foi o domingo, com 243 chamados (em fevereiro o dia mais complicado havia sido a sexta-feira, com 194 acionamentos). No mês passado, foram ainda 222 casos anotados às segundas férias (contra 156 em fevereiro), 198 às terças (179 no mês anterior), 237 às quartas (158, em fevereiro), 201 nas quintas (184 no período antecedente), 184 nas sextas-feiras (contra 194 de fevereiro) e aos sábados, 225 (contra 194 também anotados em fevereiro).
No levantamento por horários, foi registrado – como habitualmente - um pico entre as 12h e as 17h59. No mês de março, nesse período foram atendidas 481 ocorrências, contra 445 no período entre 18h e 23h59; 385 entre 6h e 11h59 e 199, entre meia-noite e 5h59.
DESTINO
A imensa maioria das vítimas atendidas pelo Samu e pelo Siate em março foi encaminhada aos hospitais da cidade. Dos 1.590 cidadãos atendidos, 1.352 foram levados a casas hospitalares, enquanto que três foram liberados, 74 recusaram atendimento, 53 recusaram transporte e 17 já haviam sido removidas do local. Foram anotados ainda cinco óbitos por trauma – todos no local das ocorrências; 23 óbitos clínicos no local dos fatos e mais dois óbitos clínicos no decorrer do atendimento ou transporte. Houve ainda nove casos classificados como “sem vítima”, 16 cancelados pelo solicitante, 15 não localizados e 12 casos de evasão.
A maioria das 1 352 vítimas encaminhadas a hospitais foi conduzida primeiramente ao Hospital Municipal (Pronto-Socorro), destino de 981 dos atendidos pelo Siate e pelo Samu. Outros 113 foram levados à Santa Casa; 40 ao Bom Jesus, 37 ao Vicentino; 69 ao Hospital da Criança; 43 ao Hospital Geral Unimed, 45 ao Evangélico, um ao Hospital São Camilo e outros 23 a atendimento da APM Unimed.
HÁLITO ETÍLICO
Entre os mais de 1.500 chamados atendidos em março pelo Samu e pelo Siate, de acordo com relatório distribuído pela coordenação do sistema, pelo menos 169 vítimas foram atendidas com “hálito etílico”. Entre esses, estavam os envolvidos em um caso de afogamento, 39 casos de agressão, 55 casos clínicos, dez colisões, cinco atropelamentos, oito ferimentos por armas brancas, um ferimento por arma de fogo, cinco quedas de bicicleta e 27 quedas de mesmo nível. Nessa mesma classificação entraram oito quedas de moto, dois casos de queda de plano elevado e oito registrados como “outros”.

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