ELEMENTOS ENTRAM EM UNIDADE DE SAÚDE

A unidade de saúde Geraldo Aurélio Grott, no jardim L os Angeles, ainda se recupera das depredações causadas por vândalos. Eles invadiram a unidade, roubaram motores, computador, estragaram vacinas armazenadas, inclusive 400 doses que seriam usadas na campanha da Poliomielite. Em apenas 12 dias, esse foi a segunda unidade invadida. Desde janeiro, dez postos de saúde foram prejudicados com ações dos vândalos.
Funcionários da Unidade de Saúde Aurélio Grott, no Jardim Los Angeles, ainda trabalham na recuperação do posto, que foi depredado na segunda-feira (14) por vândalos. A unidade atende diariamente cerca de 150 pessoas, que também foram prejudicadas com a ação. Duas geladeiras tiveram os motores arrancados, sendo que uma guardava todas as vacinas do posto, inclusive as 400 doses da imunização contra a Poliomielite que estavam prontas para serem aplicadas.
Ao chegarem de manhã para começarem os atendimentos, os funcionários se depararam com a unidade arrombada, com pichações, comida espalhada pelo chão, preservativos usados, gazes abertas, bombas caseiras, seringas com agulhas que indicavam o uso de drogas. Foram roubados o monitor, teclado e mouse de um computador. O otoscópio, aparelho usado na avaliação do ouvido e os materiais utilizados pelo dentista foram danificados. Devido a tudo isso, a unidade teve de ser fechada na segunda-feira.
Os estragos poderiam ser maiores se não fosse a ação da comunidade. Ao perceber a ação dos bandidos, um vizinho chamou a polícia, que conseguiu prender em flagrante um homem envolvido no roubo. Com ele, foram recuperados materiais, que seriam revendidos. “Ainda estamos ajeitando as coisas para não deixar prejudicada a comunidade”, disse a coordenadora da unidade, enfermeira Adriana Alves Santana.
A ação no posto do jardim Los Angeles é o segundo ocorrido apenas neste mês. De janeiro até agora, dez unidades foram arrombadas, dificultando as atividades e prejudicando a população. Todas as ações realizadas por vândalos representam ônus para a Prefeitura, que precisa repor material e consertar os estragos causados.
O secretário de Saúde, Winston Bastos, ressalta, mais uma vez, que esses recursos poderiam ser investidos em melhorias e lembra que destruir o patrimônio público é crime, passível de prisão que varia de um a seis meses ou multa. Sendo as ações denunciadas, a polícia tomará as devidas providências imediatamente, inibindo as ações criminosas. “Desta forma, estamos juntos protegendo o que é nosso”, diz Bastos.