segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CEMITÉRIOS EM PONTA GROSSA MISSAS DE FINADOS 2016


Cemitério São José
No Cemitério Parque Jardim Paraíso, bispo preside celebração

No Dia de Finados, 2 de novembro, haverá missa nos cemitérios Municipal São José, no centro, e no Parque Jardim Paraíso, às 10 e às 15 horas. A celebração das 10 horas, em Uvaranas, será presidida pelo próprio bispo dom Sergio Arthur Braschi. 

No dia dedicado aos mortos, a Igreja celebra a esperança, a fé na Ressurreição do Senhor: "Se com Cristo morremos, cremos que participando desta morte de Cristo herdaremos também da vida eterna com Ele" (Romanos 6, 8).
“A morte já não tem mais a última palavra. A mensagem da Cruz certifica isto quando Jesus diz ‘Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito’. Jesus no alto da Cruz tornou a morte uma ‘entrega nas mãos do Pai’, portanto, uma passagem desta vida terrena para a plenitude eterna, a morte é páscoa: passagem!”, explica o padre Clayton Delinski, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, citando dois gestos do Dia de Finados que remetem a fé cristã: levar flores às sepulturas e acender velas. As flores indicam a fé na obra da Ressurreição, ou seja, a flor é a plenitude de uma semente, é o desabrochar pleno dela. “Nesta vida somos como a semente, a morte fará desabrochar em nós a plenitude, a potencialidade de vida eterna que há dentro de nós”.
Acender velas, destaca, é uma alusão a Luz de Cristo, que se acende em nós no dia do batismo, ou seja, a vida eterna passa a fulgurar em nós. “Acender uma vela numa sepultura é um ato de fé que indica: a Luz da Vida eterna que Cristo acendeu em nós, nem a morte pode apagar!”

Sepultura

No último dia 25, a Santa Sé apresentou a Instrução ‘Ad resurgendum cum Christo’ da Congregação para a Doutrina da Fé a propósito da sepultura e da conservação das cinzas no caso de cremação. A norma eclesiástica vigente em matéria de cremação de cadáveres é regulada pelo Código de Direito Canônico: “A Igreja recomenda vivamente que se conserve o piedoso costume de sepultar os corpos dos defuntos; mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã.”
“É preciso sublinhar que, não obstante esta norma, a prática da cremação se difundiu muito no âmbito da Igreja Católica. Em relação à prática de conservação das cinzas, não existe uma específica normativa canônica. Por isso, algumas Conferências Episcopais se dirigiram à Congregação para a Doutrina da Fé levantando questões acerca da prática de conservar a urna cinerária em casa ou em lugares diferentes do cemitério, e sobretudo de espalhar as cinzas na natureza”, disse o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller.
Seguindo a antiga tradição cristã, a Igreja recomenda insistentemente que os corpos dos defuntos sejam sepultados no cemitério ou num lugar sagrado. Ao lembrar a morte, sepultura e ressurreição do Senhor, mistério à luz do qual se manifesta o sentido cristão da morte, a inumação é a forma mais idônea para exprimir a fé e a esperança na ressurreição corporal. A sepultura nos cemitérios ou noutros lugares sagrados responde adequadamente à piedade e ao respeito devido aos corpos dos fiéis defuntos.

Cremação

“Quaisquer que sejam as motivações legítimas que levaram à escolha da cremação do cadáver, as cinzas do defunto devem ser conservadas, por norma, num lugar sagrado, isto é, no cemitério ou, se for o caso, numa igreja ou num lugar especialmente dedicado a esse fim determinado pela autoridade eclesiástica.” Segundo o documento, “a conservação das cinzas em casa não é consentida. Somente em casos de circunstâncias graves e excepcionais, o Ordinário, de acordo com a Conferência Episcopal ou o Sínodo dos Bispos das Igrejas Orientais, poderá autorizar a conservação das cinzas em casa. As cinzas, no entanto, não podem ser divididas entre os vários núcleos familiares e deve ser sempre assegurado o respeito e as adequadas condições de conservação das mesmas.
Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra ou na água ou, ainda, em qualquer outro lugar. Exclui-se, ainda a conservação das cinzas cremadas sob a forma de recordação comemorativa em peças de joalharia ou em outros objetos. “Espera-se que esta nova Instrução possa fazer com que os fiéis cristãos tenham mais consciência de sua dignidade de filhos de Deus. Estamos diante de um novo desafio para evangelização da morte”, concluiu o cardeal Müller.

No Cemitério Parque Jardim Paraíso, o bispo dom Sergio celebra missa às 10 horas.




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