Deputado: Marcio Pauliki |
As próximas eleições municipais serão daqui a mais de um ano, mas já há grupos tentando antecipar um processo que, na minha opinião, só prejudica o cidadão.
É lógico que a
participação popular é imprescindível para o processo democrático. É muito bom
ver que as pessoas estão cada vez mais interessadas pelo que acontece no meio
político, fiscalizando a atuação dos seus representantes e exercendo plenamente
a sua cidadania. Porém, neste momento, criar cenários e factoides eleitorais
sobre um pleito que ainda está tão longe é prejudicial para o cidadão. Agora é
o momento de ter representantes engajados em realizar aquilo com o que se
comprometeram, através do voto de confiança que já lhes foi dado.
Por isso,
acredito que nessa hora em que o país e o nosso Paraná sofrem com as questões
políticas, sociais e econômicas, o mais importante é continuar lutando, com
coragem e determinação, pelas pessoas.
Uma parte
desse comprometimento diz respeito à própria transparência nas ações, que
englobam inclusive a prestação de contas do que está sendo feito. Assim, é
importante ressaltar que em seis meses de trabalho na Assembleia Legislativa do
Paraná (Alep), já tive o privilégio de poder anunciar benefícios importantes
para os paranaenses. Uma das principais conquistas é a ampliação do número de
leitos de UTI neonatal no Hospital Regional, em Ponta Grossa, beneficiando toda
a região dos Campos Gerais. Também consegui a liberação de R$ 1,8 milhão para a
Agência do Trabalhador de dez municípios, numa época em que a questão do
emprego e geração de renda exige tanta atenção. Os recursos serão aplicados na
melhoria da infraestrutura e dos serviços. Assim também tem sido com outros
importantes temas, como a conquista da Nota Paraná, fruto da Comissão de
Indústria, Comércio, Emprego e Renda, que tenho a honra de presidir. E entre
outras conquistas, sei que ainda há muito mais por fazer.
Não podemos
fechar os ouvidos para as vozes das ruas, que estão pedindo por um novo modelo
de atuação política. Aqueles que ainda não entenderam esse anseio e esse apelo
da população, estão fora de sintonia com os novos tempos, que exige
representantes - sejam eles do poder executivo ou do legislativo -, preocupados
com as próximas gerações e não com o próximo voto. Essa antecipação, inclusive,
é uma atitude que pode e deve ser classificada como eleitoreira e que diminui a
importância do debate político e das eleições como ferramentas da
democracia.
Sem contar que
nesses embates eleitoreiros, o vale-tudo é o que impera, abarrotando de ataques
e calúnias qualquer discussão, principalmente se este ou aquele aparece bem
colocado nas pesquisas de opinião. Mais uma vez, o último que importa acaba
sendo o cidadão.
Como
políticos, sejamos mais pró-ativos. É hora de que haja união pelos grandes
projetos, pelos grandes temas. E que haja sim, postura crítica, cobrança e
fiscalização quando é preciso defender aqueles que nos elegeram, o que é uma
das minhas obrigações como deputado estadual e da qual não abro mão.
Sei que sou
novo na política e que trago uma visão técnica para diversas questões. Mas
posso dizer que tenho me sentido feliz, por ver que em muitos momentos, sair do
status quo na atuação política tem feito temas que estavam parados,
avançarem. É assim que pretendo continuar contribuindo. Quem quer trabalhar,
não escolhe onde, nem quando. Continua no seu objetivo, cada desafio a seu
tempo.
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