sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Antecipação da disputa eleitoral prejudica o cidadão diz Marcio Pauliki


Deputado: Marcio Pauliki

As próximas eleições municipais serão daqui a mais de um ano, mas já há grupos tentando antecipar um processo que, na minha opinião, só prejudica o cidadão. 
É lógico que a participação popular é imprescindível para o processo democrático. É muito bom ver que as pessoas estão cada vez mais interessadas pelo que acontece no meio político, fiscalizando a atuação dos seus representantes e exercendo plenamente a sua cidadania. Porém, neste momento, criar cenários e factoides eleitorais sobre um pleito que ainda está tão longe é prejudicial para o cidadão. Agora é o momento de ter representantes engajados em realizar aquilo com o que se comprometeram, através do voto de confiança que já lhes foi dado. 
Por isso, acredito que nessa hora em que o país e o nosso Paraná sofrem com as questões políticas, sociais e econômicas, o mais importante é continuar lutando, com coragem e determinação, pelas pessoas.
Uma parte desse comprometimento diz respeito à própria transparência nas ações,  que englobam inclusive a prestação de contas do que está sendo feito. Assim, é importante ressaltar que em seis meses de trabalho na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), já tive o privilégio de poder anunciar benefícios importantes para os paranaenses. Uma das principais conquistas é a ampliação do número de leitos de UTI neonatal no Hospital Regional, em Ponta Grossa, beneficiando toda a região dos Campos Gerais. Também consegui a liberação de R$ 1,8 milhão para a Agência do Trabalhador de dez municípios, numa época em que a questão do emprego e geração de renda exige tanta atenção. Os recursos serão aplicados na melhoria da infraestrutura e dos serviços. Assim também tem sido com outros importantes temas, como a conquista da Nota Paraná, fruto da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, que tenho a honra de presidir. E entre outras conquistas, sei que ainda há muito mais por fazer.
Não podemos fechar os ouvidos para as vozes das ruas, que estão pedindo por um novo modelo de atuação política. Aqueles que ainda não entenderam esse anseio e esse apelo da população, estão fora de sintonia com os novos tempos, que exige representantes - sejam eles do poder executivo ou do legislativo -, preocupados com as próximas gerações e não com o próximo voto. Essa antecipação, inclusive, é uma atitude que pode e deve ser classificada como eleitoreira e que diminui a importância do debate político e das eleições como ferramentas da democracia. 
Sem contar que nesses embates eleitoreiros, o vale-tudo é o que impera, abarrotando de ataques e calúnias qualquer discussão, principalmente se este ou aquele aparece bem colocado nas pesquisas de opinião. Mais uma vez, o último que importa acaba sendo o cidadão. 
Como políticos, sejamos mais pró-ativos. É hora de que haja união pelos grandes projetos, pelos grandes temas. E que haja sim, postura crítica, cobrança e fiscalização quando é preciso defender aqueles que nos elegeram, o que é uma das minhas obrigações como deputado estadual e da qual não abro mão.
Sei que sou novo na política e que trago uma visão técnica para diversas questões. Mas posso dizer que tenho me sentido feliz, por ver que em muitos momentos, sair do status quo na atuação política tem feito temas que estavam parados, avançarem. É assim que pretendo continuar contribuindo. Quem quer trabalhar, não escolhe onde, nem quando. Continua no seu objetivo, cada desafio a seu tempo.


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