POLÍCIA INVESTIGA MAIS UM ROUBO AO MERCADO DA FAMÍLIA EM UVARANAS

Aos primeiros minutos desta quarta-feira, um novo atentado ao patrimônio público foi perpetrado, em Ponta Grossa. Ladrões invadiram novamente a loja do Mercado da Família na avenida Carlos Cavalcanti, em Uvaranas e – demonstrando conhecimento das medidas de segurança implantadas no local – desativaram o sensor de presença e conseguiram arrombar o cofre, fugindo com exatos R$ 16.118,89.

De acordo com os registros da empresa de segurança contratada pela Secretaria Municipal de Abastecimento, o alarme foi disparado exatamente às 0h37 desta quarta-feira. De imediato uma equipe tática foi despachada ao local, mas os vigilantes não têm acesso ao interior do prédio. Além disso, poucos instantes depois de o sensor detectar movimento e acionar o alarme, ele foi desativado. Para o secretário de Abastecimento, Odivaldo Alves, esse fato é indicativo de que os ladrões têm conhecimento de como funciona o sistema e, obviamente, como ele pode ser burlado. No entanto a polícia foi chamada e peritos da Polícia Técnica estiveram no local, coletando dados e impressões digitais, além de fazer um amplo levantamento do quadro. Para o secretário Odivaldo, “não podemos descartar nenhuma hipótese, por enquanto. Nem a de facilitação”. Isso porque, explica, os ladrões conseguiram sair desviando dos demais sensores de presença existentes no local. “O modus operandi foi muito semelhante ao empregado em novembro passado, quando a loja foi arrombada. Mas agora houve um planejamento maior por parte dos assaltantes, que tiveram que desabilitar o sistema de segurança”.

Para fazer frente à situação, a Secretaria de Abastecimento já havia ampliado o número de sensores de presença – assim como já estava contratada empresa de monitoramento e vigilância para todas as lojas do Mercado da Família. Além disso, já foi empenhada a compra de câmeras de monitoramento que permanecerão ativas ininterruptamente. “Estamos aperfeiçoando nosso sistema de segurança”, informa o secretário Odivaldo, lembrando que a vigilância dos próprios públicos pode e deve ser suplementada por todo cidadão: “a invasão de um prédio público não é a invasão de um lugar que não pertence a ninguém. Danificaram, invadiram e roubaram o que pertence a todos os ponta-grossenses”.