sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CESTA BÁSICA PONTA GROSSA

A cesta básica do ponta-grossense registrou queda de 1,02% em julho, segundo levantamento do Centro de Estudos e Pesquisas Rouger Miguel Vargas (CEPRMV) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). No último mês, a aquisição dos 34 produtos que compõem a cesta passou de R$ 361,01 para R$ 357,32, representando uma economia de R$ 3,69. No mesmo período em 2010, a cesta tinha um custo de R$ 332,82.
O Índice Cesta Básica (ICB) é aferido mensalmente, com base nos hábitos de consumo de alimentação, higiene e limpeza de famílias, com até três membros, residentes em Ponta Grossa, e rende de um a cinco salários mínimos. Os técnicos do Centro de Estudos e Pesquisas comparam os preços praticados na primeira semana de cada mês com os dados levantados no mesmo período do mês anterior.
Com relação ao salário mínimo nacional (R$ 545,00), os pesquisadores constataram que, em julho, famílias ponta-grossenses com renda de um salário mínimo gastaram 65,56% do seu orçamento doméstico para adquirir todos os produtos da cesta básica. No caso de famílias com renda de dois, três, quatro e cinco salários mínimos, essa despesa corresponde a 32,78%; 21,85%; 16,39%; e 13,11% dos respectivos orçamentos familiares.
De acordo com a pesquisa de julho, dos 34 produtos da cesta básica, 18 tiveram os preços majorados, enquanto 16 sofreram redução. O item que mais aumentou foi a margarina, do grupo alimentação. A alta chegou a 13,79%. No mesmo grupo, a farinha de trigo registrou queda de preços, 2,29%. O grupo teve alta média de 0,41%.
Na seção de hortifrutigranjeiros os preços apresentaram queda média de 17,79%, com destaque para o alho, com a maior alta, 4,50%; e a batata, retração de 38,08%. No açougue, o aumento chegou a 4,55%. A carne de frango teve a menor alta, 2,64%; e a carne bovina, a maior alta, 5,29%.
Entre os produtos de higiene, os preços caíram em média 0,98%. O dentifrício subiu 13,28%; e o papel higiênico teve queda de 16,20%. Na parte de limpeza, também houve redução de preços, em média 3,58%. A maior alta ficou por conta do amaciante, 5,64%; e a maior queda, com a água sanitária, 21,48%.

VARIAÇÕES:

GRUPO QUE MAIS AUMENTOU - CARNE - 4,55%
GRUPO DE MAIOR QUEDA - HORTIFRUTIGRANJEIROS - 17,79%
PRODUTO DE MAIOR ELEVAÇÃO - MARGARINA - 13,79%
PRODUTO DE MAIOR QUEDA - BATATA - 38,08%

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